BREVE HISTÓRICO DE FRANCA e LINK DAS PROPOSTAS ABAIXO:
Como Tudo Começou:
A região compreendida entre os rios Pardo e Grande,
embora desbravada no século XVI, foi povoada somente a partir das descobertas
das minas de Goiás por Ananhaguera II no início do século XVIII. Com a abertura
das estradas de Goiás em 1722 e do Desemboque algumas décadas após, foram se
formando vários pousos que se constituíram nos primeiros núcleos povoadores desta
região.
Um pequeno fluxo populacional das últimas décadas
do século XVIII permite a formação do povoado disperso, que ficou conhecido
como Bairro das Canoas, abrangendo os pousos: das Covas, Alto e Alegre, além de
outras paragens.
Covas foi pouso eminente de comerciantes e
transportadores de sal, além de servir de arraial temporário da região.
Em função do crescente número de moradores
dispersos, foi ali criada uma Companhia de Ordenanças e nomeado Capitão, a
pessoa de Manoel Almeida em 1791. Pertencia a freguesia de Caconde e Município
de Moji Mirim.
Crescimento Populacional:
No início do século XIX, a região recebe um fluxo
populacional de grandes proporções. São os mineiros que vêm das Gerais,
principalmente do Sul de Minas e os goianos do Sertão da Farinha Podre (futuro
Triângulo Mineiro). Vinham criar o gado e plantar suas lavouras. Explica-se
este fluxo pela decadência da mineração de Minas Gerais, esgotando o ouro de
aluvião dos córregos, os habitantes daquela Capitania procuravam uma outra atividade,
que estava ligada à terra.
Hipólito Antônio Pinheiro, mineiro de Caconde,
substitui o posto vago de Capitão de Ordenanças do "Belo Sertão do Rio
Pardo" em agosto de 1804, ocasião em que são dados os primeiros atos
efetivos da fundação do povoado.
Em 29 de agosto de 1805, foi criada a Freguesia de
Nossa Senhora da Conceição da Franca e do Rio Pardo, simplificada para Franca,
em homenagem ao Governador da Capitania, Antônio José da Franca e Horta.
O arraial foi assentado em uma colina entre dois
córregos: Bagres e Cubatão, em terrenos da Fazenda Santa Bárbara, doadas para
este fim em 03 de dezembro de 1805, por Antônio Antunes de Almeida e seu irmão
Vicente Ferreira Antunes de Almeida e esposa Maria Francisca Barbosa. Nesta
ocasião foi ereta uma Capela - Interina sob a direção de Manoel Marques de
Carvalho e celebrada a primeira missa pelo Padre Joaquim Martins Rodrigues.
Essa Capela situada no local do atual edifício da Cúria Diocesana, que foi
depois denominada de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. A Igreja
Matriz, iniciada em 1809, foi construída na Praça principal, onde hoje está a
Fonte Luminosa.
Primeiros Passos de Uma Cidade:
Franca passa a ter propriamente seu núcleo urbano
em forma de tabuleiro de xadrez. Em torno da Igreja, constroem-se as casas, que
só receberiam os seus moradores nos domingos e feriados. Era um mundo rural,
era nas fazendas, lidando com o gado ou cuidando das plantações, que a
população vivia a maior parte do tempo.
Em 1818 o viajante Luiz de D'Alincourt, observou
que o arraial estava bem arruado, com ruas pouco povoadas, a exceção do Largo
da Matriz que estava "mais guarnecido de casas, que são construídas de pau
a prumo, com travessões e ripas, cheios de vãos de barro e as paredes rebocadas
com areia fina", geralmente pequenas e cobertas de palha.
Outro viajante Auguste de Saint Hilaire em 1819
lembra que: "O arraial de Franca, onde parei, fica situado num aprazível
descampado, em meio a extensas pastagens alpicadas de tufos de árvores e
cortadas por vales pouco profundos. O arraial ocupa o centro de um largo e
arredondado, sendo banhado dos dois lados por um córrego. Não havia ali, à
época de minha viagem, mais do que umas cinqüenta casas, mas já tinha sido
demarcado o local para a construção de várias outras. Era fácil ver que Franca
não tardaria a adquirir grande importância".
Em 1821, Dom João VI cria a Vila Franca Del Rei.
Contudo a mesma não será instalada em virtude das ambições da Vila São Carlos
de Jacui que desejava anexar essa região à Minas Gerais. Somente em 28 de
novembro de 1824 é que a Freguesia de Franca se emancipa de Moji Mirim, sob a
denominação de Vila Franca do Imperador. Instalada no dia seguinte pelo Ouvidor
Freire (Antônio D'Almeida e Silva Freire da Fonseca) da Comarca de Itu é
demarcado o rocio e denominados seus primeiros logradouros: Largos da Alegria
(atual Nossa Senhora da Conceição) e da Aclamação (atual Barão da Franca) e
ruas; do Comércio, da Primavera (atual Voluntários da Franca), do Adro (atual
Monsenhor Rosa), Nova (atual Major Claudiano) e do Ouvidor.
**Fonte: Museu Histórico Municipal "José
Chiachiri".
O QUE SEI QUE POSSO FAZER:
Para melhor compreensão dos leitores, dividi a cidade em setores, correspondentemente com suas necessidades. Seguem abaixo os links das propostas de cada região. Clique sobre a Região de interesse para ler a proposta: